
Carreira médica
Deu aulas em várias
faculdades do Brasil e em instituições em outros países, como o Memorial Hospital de Nova Iorque, a Cleveland Clinic (também nos Estados Unidos), o Instituto Karolinska de Estocolmo, a Universidade de Hiroshima e o National Cancer Institute, em Tóquio.
Além do
câncer, Drauzio Varella dedicou seu trabalho também ao estudo da AIDS. Foi um dos pioneiros no estudo dessa doença no Brasil, especialmente do sarcoma de Kaposi. Em 1989, iniciou um trabalho no Carandiru (nome popular da "Casa de Detenção de São Paulo"), investigando a prevalência do vírus HIV nos detentos. Até 2002, ano em que o presídio foi desativado, trabalhou como médico voluntário no local. O dr. Varella chegou a idealizar uma revista em quadrinhos, O Vira-Lata, como parte do plano de prevenção da AIDS na cadeia.
Atualmente, apoiado pela
Universidade Paulista e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), dirige no Rio Negro um projeto de análise de plantas brasileiras, buscando obter extratos para testar experimentalmente no combate à bactérias resistentes a antibióticos e ao câncer.
Carreira como comunicador
Em
1986, sob orientação do radialista Fernando Vieira de Mello, iniciou campanhas na rádios com o intuito de esclarecer a população sobre a AIDS e métodos de prevenção. Com esse projeto, Varella trabalhou na Jovem Pan e depois na 89 FM de São Paulo.
Na televisão, seu trabalho mais conhecido é o na
Rede Globo, onde apresenta diversos quadros na área de saúde no programa Fantástico, falando sobre o corpo humano, o tabagismo, primeiros socorros, gravidez, obesidade e transplante de órgãos. Além da Rede Globo, ele trabalha ainda em outras emissoras como o Canal Universitário e a TV Senado, nos quais entrevista especialistas e discute assuntos de saúde em diversas áreas.
Carreira como escritor
Além das campanhas de prevenção, Drauzio Varella também é um premiado escritor, tanto de
ficção para adultos quanto para crianças. Lançado em 1999, o livro Estação Carandiru, que conta sobre seu trabalho com os presidiários do Carandiru, virou best-seller e recebeu o Prêmio Jabuti na categoria "não-ficção". Em 2003, a obra ganhou as telas do cinema num filme do diretor Hector Babenco. Escreveu o prefácio do livro Ludopédio:Esporte de Cardiopatas, do Professor Asdrúbal Fragoso.
Seu outro livro, Nas ruas do Brás, foi agraciado na Feira Internacional do Livro de Bolonha, na Itália e também na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, em 2001, na categoria "revelação de autor de literatura infantil". Já Florestas do Rio Negro foi indicado ao Prêmio Jabuti em 2002.
Obras publicadas
AIDS hoje, em três volumes, com colaboração de Antonio Fernando Varella e Narciso Estareira
Estação Carandiru, Companhia das Letras
Macacos, Publifolha (coleção "Folha Explica") Nas ruas do Brás, Companhia das Letras (literatura infantil) De braços para o alto, Companhia das Letras (literatura infantil) Florestas do Rio Negro, sob a editoria científica de Alexandre Adalardo de Oliveira e Douglas C. Daly Maré - vida na favela, Casa das Palavras (co-autoria de Paola Berenstein e Ivaldo Bertazzo) Por um fio, Companhia das Letras Borboletas da Alma - Escritos sobre ciência e saúde, Companhia das Letras O Médico Doente, Companhia das Letras
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